Chega a ser engraçado ao mesmo tempo em que é trágico. Incrível como as grandes empresas da velha mídia ainda tentam ignorar a força da Internet.
Não, não irei falar da indústria fonográfica desta vez, mas da mídia impressa, em especial dos Jornais, seria o fim deles? Da esmagadora maioria sim!
Já foi o tempo em que você precisava esperar todo dia de manhã cedo para ver as notícias do dia anterior.
Também já foi o tempo em que você precisava esperar até certo horário para começar a ver o telejornal, e se informar das notícias que aconteceram até o momento da edição. Claro, você só se manteria informado se estivesse com o televisor ligado naquele exato horário.
A internet já se popularizou a mais de 15 anos, e mesmo assim as empresas com sua arrogância característica parecem ignorar a evolução tecnológica e se recusam apenas em tentar mudar de alguma forma seu modelo de negócios. Que na maioria dos casos é o mesmo de quando a empresa foi criada.
Recentemente vi a notícia que um dos principais jornais da França e do mundo, o Le Monde, estaria a venda (fonte: http://migre.me/LHVU). E este tipo de notícia não se limita a europa, aqui na américa latina por exemplo, o jornal argentino Clarín não tem um único assinante sequer e até o The New York Times, a maior marca de mídia impressa do planeta e considerado por muitos a "Bíblia do Jornalismo Americano", anunciou ano passado estar afogado em dívidas, e estaria próximo de uma eminente falência.
A verdade é uma só, quem não se adaptar a internet será varrido por ela.
Anos atrás as empresas que controlavam a mídia eram os jornais. Na maioria das vezes por interferência política eles publicavam aquilo que era conveniente, e o que não era publicado, simplesmente ninguém sabia, como se não tivesse ocorrido o fato.
Duvida do que falei no parágrafo anterior? É só analisar, nunca foi consumida tanta informação antes, e a quantidade de "notícias" praticamente dobrou (claro, nem todas relevantes).
Hoje em dia nenhum jornal consegue ter "exclusividade"
A empresa que controla boa parte da mídia hoje é o Google, e ele não produz um conteúdo sequer, o google não quer ser o destino final como queriam as empresas da velha mídia, mas quer ser o "meio" com que a pessoa chega na notícia e na informação.
Não quero que meus jornais favoritos que acompanho sumam, mas também não quero que a mídia omita informações da população. Tomara que com o tempo a velha mídia aprenda a lição, se é que o tempo lhes dê a oportunidade.
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